Olho-a e penso:
Quando voltará
a cair
a lágrima,
teimosa,
suspensa no
canto do olho?
A voz
embargada
recortada nas
palavras
acesas e
pardas
tende a
sumir-se, como a dor,
para um
qualquer recanto
onde,
escondida, soçobra!
Resta-lhe a
memória
de um lar
pleno e repleto
onde falava
mais alto
o afeto,
para onde
fugia
nos dias
vazios e pardos.
Ficou-lhe a lembrança
das rosas e
dos pessegueiros
luminosos e
amplos,
do tempo da
sua infância
Ficou-lhe o
sabor dos abrunhos
o toque dos
cardos
e a desesperança.
Que sina!
Que desamor!
Solidão e
lágrimas
Saudade e dor!
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